Crescente onda de violência doméstica em Maceió: ex-companheiro agride mulher e foge do local

Ação rápida da Polícia Militar aponta para a gravidade da situação, enquanto vítimas recebem orientações sobre como buscar ajuda e proteção legal.

Por: Cruz das Almas News 

Em um trágico episódio de violência que levantou preocupações na comunidade de Maceió, uma mulher sofreu fraturas após ser brutalmente agredida por seu ex-companheiro no Conjunto Colina dos Eucaliptos, no bairro de Santa Amélia, nesta última sábado (23). O agressor, que fugiu do local, ainda não foi encontrado pelas autoridades.

A Polícia Militar do 4º Batalhão foi acionada ao receber uma denúncia relativa a uma possível tentativa de feminicídio. Ao chegar ao local, os agentes se depararam com a vítima apresentando lesões significativas, necessitando de assistência médica imediata. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram os primeiros socorros e conduziram a mulher ao Hospital Geral do Estado, onde, devido ao protocolo para casos de violência, informações sobre seu estado de saúde não foram divulgadas.

Família da vítima foi orientada a formalizar a denúncia na delegacia, conforme os procedimentos legais recomendados para garantir que o caso seja devidamente investigado. A Polícia Militar indicou que possui características do agressor, intensificando as buscas por ele, mas até o momento, sem sucesso. A população é encorajada a ajudar na localização do suspeito, utilizando o Disque Denúncia pelo número 181.

Diante do aumento dos casos de violência doméstica, as autoridades ressaltam a importância de buscar ajuda. Em todo o Brasil, a Central de Atendimento à Mulher está disponível pelo número 180, proporcionando apoio gratuito 24 horas por dia. Além disso, o contato pode ser feito via WhatsApp no (61) 9610-0180, facilitando o acesso a informações e encaminhamentos.

No contexto jurídico, a legislação brasileira, incluindo a Lei Maria da Penha e a recém-aprovada Lei nº 14.994/2024, endurece penas para crimes de violência contra a mulher. Feminicídios podem resultar em penas de 20 a 40 anos, enquanto lesões corporais e ameaças em contextos de violência doméstica são tratadas com rigor.

As autoridades reforçam a necessidade de uma postura ativa contra a violência de gênero, enfatizando que a proteção e o apoio a vítimas são fundamentais para a construção de um ambiente mais seguro e igualitário.

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