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Operação policial deixa ao menos 22 mortos em favela no Rio de Janeiro


Uma operação policial contra o tráfico de drogas deixou ao menos 22 pessoas mortas na favela Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, informou nesta terça-feira (24) o Ministério Público do Estado.

A PM informou ainda que foram apreendidos na operação 11 fuzis, quatro pistolas, granadas, drogas, motocicletas e seis automóveis que teriam sido usados pelos criminosos.


O MP abriu um procedimento investigatório para apurar as circunstâncias das mortes ocorridas durante a operação, que foi conduzida pela Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal tendo como alvo líderes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro que estariam escondidos na Vila. 

Segundo nota da PM fluminense, houve um confronto entre traficantes e policiais, incluindo, em uma área de mata da comunidade. Informações do serviço de inteligência da PM apontaram que lideranças da facção vindas de outros Estados, como Pará, Bahia e Alagoas, estavam na favela.

Os tiros na comunidade começaram ainda de madrugada, e moradores relataram nas redes sociais o clima de medo e pânico na Vila Cruzeiro. Cerca de 20 unidades de ensino não funcionaram nesta terça por causa do tiroteio.

O MP informou em nota que determinou que a PM envie, em um prazo máximo de dez dias, o procedimento de averiguação sumária dos fatos ocorridos durante a operação, “ouvindo todos os policiais militares envolvidos e indicando os agentes responsáveis pelas mortes, além de esclarecer sobre a licitude de cada uma das ações letais“.

O órgão recomendou, ainda, que todas as armas dos policiais militares envolvidos na ação sejam apreendidas e enviadas para exame pericial para sejam comparados com os projéteis que venham a ser retirados das vítimas da operação desta terça-feira.

No ano passado, 28 pessoas morreram, entre elas um policial civil, durante operação policial na favela do Jacarezinho, também na zona norte da capital fluminense. Segundo a polícia, a maioria dos mortos tinha ligação com o tráfico de drogas. Foi a ação mais letal da história da polícia no Estado.

ISTOÉ 

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