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Fluminense é campeão da Libertadores pela 1ª vez com gols de Cano e Kennedy contra o Boca Jrs

Por: Cruz das Almas News 

Foto: Instagram/Fluminence

O Fluminense conquistou pela primeira vez em sua história o título da Libertadores, um feito que entrou para a história do clube. O time terá a oportunidade de competir no Mundial da Fifa em dezembro, onde enfrentará o Manchester City, de Pep Guardiola, caso ambos cheguem à final. A cidade está em festa pelos torcedores fluminenses. O Fluminense venceu o Boca Juniors por 2 a 1 na prorrogação, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

O argentino Cano marcou o primeiro gol da partida, abrindo a contagem no Maracanã com um único toque dentro da área. Ele é o artilheiro do time, com 35 anos e 13 gols na competição. Seu gol foi marcado aos 35 minutos do jogo. No entanto, foi o jovem John Kennedy quem se destacou ao marcar um belo gol na prorrogação, após receber um passe de Keno. Durante o tempo normal, o Boca Juniors empatou com um gol de Advíncula. O Fluminense mereceu a vitória, mas não foi fácil como aparentava, com o final se tornando dramático quando Kennedy foi expulso na comemoração do gol.

No primeiro tempo, o Fluminense foi cauteloso e manteve sua estratégia de ficar com a posse de bola. Aos 15 minutos, o time já tinha 82% de posse e dominava o jogo conforme desejava. Ganso tranquilizou seus companheiros, enfatizando a importância de manter a calma.

O Boca foi passivo na marcação e permitiu que o Fluminense tivesse dois contra-ataques perigosos antes de marcar o gol. O técnico Fernando Diniz instruiu seus jogadores a controlarem o jogo, o que eles fizeram com a liderança de Ganso e Marcelo, que emocionou-se antes mesmo da vitória. Keno teve uma disputa intensa pela esquerda com Advíncula, até que ele se transferiu para o lado direito e deixou o adversário confuso.

No lado direito, o Fluminense foi mais forte, com a participação de Arias. A jogada do gol começou com Keno e terminou com Cano. O Boca Juniors não fez o suficiente para merecer uma sorte melhor. Houve também uma disputa na área tricolor entre Valentini e Ganso, que poderia ter resultado em um cartão para o jogador argentino. No entanto, o árbitro permitiu que o jogo continuasse sem intervenção.

No segundo tempo, o Fluminense continuou dominando a posse de bola. A vantagem no placar deu ao time do Rio uma maior tranquilidade, porém, teve que redobrar a atenção na marcação. O Boca Juniors teve que arriscar mais, tentando ficar mais tempo com a bola e finalizar mais vezes, porém, não correspondeu à fama que carregava para o Maracanã. Sua torcida, mesmo entendendo a dificuldade, não cantou tanto quanto antes. Apesar de ter chegado à final sem vencer nenhuma partida no mata-mata, o Boca Juinors mostrou que era um adversário a ser respeitado.

Os jogadores Cavani e Barco foram discretos e substituídos durante a partida. No entanto, em um lance de fora da área, Advíncula chutou e marcou um gol, empatando o jogo e mudando o rumo da partida. Esse foi o melhor lance da equipe argentina e ocorreu aos 26 minutos. O Fluminense estava em uma situação mais perigosa. A disputa ficou acirrada e um empate levaria o jogo para a prorrogação. No final, nos acréscimos, Diogo Barbosa teve uma grande chance de marcar o gol da vitória, mas chutou para fora. Keno também pediu uma jogada, porém não foi atendido.

Com mais 30 minutos de jogo, a decisão seria feita nos pênaltis, se necessário. A primeira tentativa foi de Keno, mas o goleiro Romero defendeu facilmente. O jogo não tinha mais um favorito claro, especialmente depois das mudanças feitas por Diniz. No entanto, o Boca Juniors estava com o controle da bola e encurralava o time brasileiro. Os argentinos sempre foram bons em pênaltis, graças ao goleiro Romero. O Fluminense apostava no contra-ataque. Agora era o Boca Juniors que mostrava sua estratégia.

Aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação, John Kennedy marcou um gol incrível, fazendo o placar ficar 2 a 1. No entanto, ele cometeu um erro ao comemorar junto à torcida, pois não percebeu que já tinha recebido um cartão amarelo e acabou recebendo mais um, resultando em sua expulsão. O jogo ficou mais acirrado, com uma briga e a expulsão de Fabra. 

No segundo tempo da prorrogação, o Boca Juniors quase empatou com uma bola na trave, chutada por Guga. No entanto, o Fluminense conseguiu segurar a vantagem e comemorou sua primeira conquista da Libertadores.

BOCA JUNIORS 1 X 2 FLUMINENSE

BOCA JUNIORS - Romero; Advíncula, Figal (Valdez), Valentini e Fabra; Pol Fernández, Ezequiel (Saracchi), Medina (Taborda) e Barco (Langoni); Merentiel (Janson) e Cavani (Benedetto). Técnico: Jorge Almirón.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Ganso; Arias, Cano e Keno (David Braz). Técnico: Fernando Diniz

GOLS - Cano, aos 35 minutos do primeiro tempo; Advincula, aos 26 minutos do segundo; John Kennedy, aos 8 do primeiro tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Figal, Cavani, Zaracchi e Langoni (Boca Juniors); Kennedy, Keno, Cano e Nino (Fluminense).

CARTÕES VERMELHOS - John Kennedy (Fluminense) e Fabra (Boca Juniors).

ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).

PÚBLICO - 69.232 pagantes.

RENDA - R$ 31.702.250,00.

LOCAL - Maracanã, no Rio.

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