Primeira-dama compartilhou em tom de crítica vídeo de petista com integrantes da Umbanda e do Candomblé
 |
Michelle Bolsonaro atacou nesta terça-feira o apoio que Lula tem recebido de representantes de religiões de matriz africana como a Umbanda e o Candomblé.
Evangélica, a primeira-dama disse neste domingo que antes de seu marido Jair Bolsonaro assumir a presidência, o Palácio do Planalto era um lugar “consagrado a demônios”.
Diante das críticas que recebeu, Michelle reagiu nas redes com preconceito e intolerância religiosa. Ela compartilhou nesta terça um vídeo publicado por uma vereadora bolsonarista de São Paulo em que o ex-presidente aparece em atos público ao lado de religiosos. Na legenda da postagem é dito que “Lula já entregou a sua alma para vencer essa eleição”.
“Não lutamos contra a carne e nem o sangue, mas contra os principados e potestades das trevas. O cristão tem que ter a coragem de falar de política hoje para não ser proibido de falar de Jesus amanhã”, diz a postagem, que acompanha um vídeo de Lula recebendo um banho de pipoca de uma mulher de terreiro.
Michelle, então, escreveu que “isso pode né! Eu falar de Deus, não”.
A reposta de Janja aos ataques
Janja mulher de Lula não deixou barato os ataques de Michelle contra Lula e o apoio recebido pelo petista de representantes de religiões de matriz africana.
Nas redes sociais, Janja rebateu os ataques, ainda que sem citar o nome da esposa de Jair Bolsonaro textualmente. “Eu aprendi que Deus é sinônimo de amor, compaixão e, sobretudo, de paz e de respeito. Não importa qual a religião e qual o credo. A minha vida e a do meu marido sempre foram e sempre serão pautadas por esses princípios”, disse Janja.
Por Lucas Vettorazzo/VEJA
0 Comentários