Por: Cruz das Almas News
Nesta terça-feira (16),o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, por unanimidade, o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol, que atuou como chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.
Dallagnol foi o deputado mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com 344.000 votos, mas terá que sair do cargo eletivo, ocupado há três meses.
A elegibilidade de Dallagnol foi contestada pela Federação formada pelo PT no estado e pelo candidato a deputado Oduwaldo Calixto. Eles sustentaram que o ex-procurador não poderia concorrer às eleições por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso das diárias pagas à força-tarefa.
Além disso, Dallagnol também não poderia ter concorrido por ter saído do Ministério Público Federal durante a tramitação de processos administrativos disciplinares contra ele no Conselho Nacional do Ministério Público.
O relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, votou pela cassação do mandato de Dallagnol, concluindo que o objetivo do ex-procurador era evitar a perda do cargo e o enquadramento na Lei da Ficha Limpa.
A defesa de Dallagnol afirmou que o deputado estava apto a concorrer às eleições e que a decisão do TCU contra ele foi suspensa por uma liminar da Justiça Federal em Curitiba.
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